A cantora fetiche deste blogue volta hoje a Compostela para apresentar o seu último disco.
Aline Frazão gravou o seu primeiro disco na Galiza, depois de ter ganho um concurso para musicar poemas de Carvalho Calero. Naquela altura ela fazia parte da formação A Minha Embala e foi graças à canção Maria Silêncio que ficarmos a saber dela.
O seu nome nunca deixou de aparecer nas linhas deste blogue, festivais, concertos, colaborações…recordavam a sua presença. Já andávamos com saudades dela.
Insular é o seu terceiro disco de originais, que nasceu na ilha escocesa de Jura ao mesmo tempo que a artista ouvia as notícias dos últimos encarceramentos dos presos políticos angolanos. Segundo declarou no Diário de Notícias a criação deste disco “”Foi um processo muito disperso, como sempre que estás a fazer um disco. As peças vão-se juntando ao longo de muitos meses. Lembro-me que teve muito impacto para mim ter ido tocar à Madeira, por exemplo. A sensação de estar isolada alguns dias lá teve muito impacto em mim” e com isto damos por explicado o título.
Hoje, no Teatro Principal, às 20h30